sábado, 11 de fevereiro de 2012

BELO HORIZONTE MELHORA COLETA DE ÓLEO SATURADO

Prefeitura inaugura três novos pontos de coleta de óleo saturado!
A Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), em parceria com a Recóleo, inaugurou nesta terça-feira, dia 7, o primeiro dos três novos pontos de coleta de óleo de cozinha saturado, dentro do programa Óleo Nosso de Cada Dia. Os novos pontos serão instalados nas regiões Norte, Noroeste e Venda Nova.
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A meta da Prefeitura é que até o final de fevereiro todas as nove regiões da capital já estejam contando com um ponto de coleta, que já é utilizado nas regiões Leste, Centro-Sul, Oeste e Barreiro.
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O objetivo é fomentar a doação de óleo de cozinha saturado, pois a destinação incorreta desse produto pode trazer sérios problemas ao meio ambiente. Segundo a coordenadora do programa na Secretaria de Meio Ambiente, Ana Nagem, o óleo descartado de forma inadequada pode impermeabilizar o solo e rebaixar o lençol freático. “Além de trazer problemas para o solo, o descarte irregular também pode entupir os esgotos e ocasionar outros problemas”, explicou.
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O secretário municipal de Meio Ambiente, Vasco Araujo, ressalta a importância da participação popular para o sucesso do programa. “Essa iniciativa é muito importante para a sociedade, mas temos que propagar a cada dia a necessidade de que cada um faça sua parte, pois o meio ambiente é um bem comum e é responsabilidade de todas as pessoas”, disse.
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A parceria da SMMA com a Recóleo prevê que a empresa coloque containers para coleta do óleo de cozinha usado em locais estabelecidos pela SMMA, cabendo à empresa o processamento,
refinamento e destinação do produto final a outros consumidores, especificamente a refinarias que o utilizam como matéria prima para o biodiesel. Esta parceria prevê, ainda, o monitoramento de todo esse processo, de modo que o beneficiamento total do óleo de cozinha seja o menos impactante possível ao meio ambiente.
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Mesmo se tratando de uma ação pública, o programa Óleo Nosso de Cada Dia pode ser estendido à inciativa privada, comerciantes e membros de associações interessados na coleta do resíduo.
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Para isso basta entrar em contato com a coordenação do programa através do e-mail oleonossodecadadia@pbh.gov.br.
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Os novos pontos de coleta:
Região Norte (inaugurado hoje, dia 7) – Local: CEA Norte (Parque Nossa Senhora da Piedade) – Rua Rubens
Souza Pimentel 750, bairro Aarão Reis.
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Região Noroeste (inauguração dia 9, às 15h) – Local: Prédio da regional, na rua Peçanha, 144,
no bairro Carlos Prates.
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Venda Nova (inauguração na terça, dia 14, às 14h30) – Local: Prédio da regional, na avenida Padre Pedro Pinto, 1.055, em Venda Nova.
Fonte: Correio do Brasil

COLETA DE ÓLEO DE COZINHA

Coleta de óleo de cozinha: Meio Ambiente apresenta projeto para Educação!
“A Secretaria de Educação, é o multiplicador. Com essa parceria vamos fazer acontecer”. Foi com essa afirmação que o secretário-adjunto de Meio Ambiente, André Vasques, iniciou a reunião na quinta-feira (9/2) na Secretaria Municipal de Educação.
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Há algumas semanas, a Secretaria de Meio Ambiente tem estudado parcerias para implantar o sistema de coleta seletiva de óleo comestível no município. Desta vez, a proposta foi levada para Educação, com o intuito de firmar uma campanha ambiental e contribuir para um conjunto de ações favoráveis ao meio ambiente, além de contribuir com a Educação Ambiental nas escolas.
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Participaram da reunião a equipe técnica do Meio Ambiente, assessora técnica educacional, Elaine Puntel, diretora do Departamento Pedagógico, Sônia Cristina da Silva Soares, além do
diretor e fundador do Instituto Ecológico e Sócio Ambiental Homem & Natureza (IH & N), Nicola Greco.
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Segundo o representante da ONG, as escolas são as grandes parceiras do projeto, além dos condomínios, empresas, órgãos municipais e restaurantes. “Em média, com apenas um litro de
óleo, você colabora com a preservação de 20 metros quadrados de floresta. A coleta também gera emprego para trabalhadores e premia os postos que mais recolhem o óleo comestível”.
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André aproveitou para enfatizar a preocupação em destinar corretamente o óleo comestível. “Além da parceria com a coleta, vamos precisar de profissionais capacitados para levar a
teoria para a prática no dia a dia”.
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A proposta do projeto nas escolas para atingir também a população foi apresentada para a equipe
pedagógica, e uma nova reunião será agendada em 15 dias onde a ONG irá mostrar um plano de ação.
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“A princípio a ideia de iniciar o projeto com escolas pilotos será para garantir o sucesso da coleta, e o descarte correto do óleo de cozinha”, disse André.
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Outro assunto discutido durante a reunião foi à busca de parceiros na cidade. O secretário-adjunto aproveitou para se reunir com a funcionária da Secretaria de Educação, Adriana,
que é responsável pelas parcerias e viabiliza a ponte entre a empresa privada com o município.
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A reunião foi apenas uma apresentação do trabalho que a instituição lidera. Na cidade de São Caetano do Sul, a instituição realiza uma ação de reciclagem desde 2008.
Fonte: Correio do Brasil

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ÁGUA DOCE E LIMPA - DE DÁDIVA Á RARIDADE

Estudiosos prevêem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações!
Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem falta de água.
A distribuição desigual é causa maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo.
Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a
poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região.
Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.

Disponibilidade e distribuição
Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País.
O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas.
Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e
as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais.
A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água.
Mesmo na área de incidência do Semi-Árido (10% do território brasileiro; quase metade
dos estados do Nordeste), não existe uma região homogênea.
Há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para solucionar
problemas socioambientais atribuídos à seca.

Qualidade comprometida
A água limpa está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada: com desperdício - que chega entre 50% e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade.
Assim, parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.
Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária.
Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água.
A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das
empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado.

Alternativas
A água disponível no território brasileiro é suficiente para as necessidades do País, apesar da degradação.
Seria necessário, então, mais consciência por parte da população no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do saneamento e abastecimento.
Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso.
Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas companhias de saneamento, porque não precisa passar por
tratamento.
Apesar de não ser própria para consumo humano, poderia ser usada, entre outras atividades, nas indústrias, na lavagem de áreas públicas e nas descargas sanitárias de condomínios.
Além disso, as novas construções – casas, prédios, complexos industriais – poderiam incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para os usos gerais que não o consumo humano.
Após a Rio-92, especialistas observaram que as diretrizes e propostas para a preservação da água não avançaram muito e redigiram a Carta das águas doces no Brasil.
Entre os tópicos abordados, ressaltam a importância de reverter o quadro de poluição, planejar o uso de forma sustentável com base na Agenda 21 e investir na capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente, além de viabilizar tecnologias apropriadas para as particularidades de cada região.

A água no mundo
A quantidade de água doce no mundo estocada em rios e lagos, pronta para o consumo, é suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante do Planeta precisa. Apesar de parecer abundante, esse recurso é escasso: representa apenas 0,3% do total de água no Planeta. O restante dos 2,5% de água doce está nos lençóis freáticos e aqüíferos, nas calotas polares, geleiras, neve permanente e outros reservatórios, como pântanos, por exemplo.
Se em termos globais a água doce é suficiente para todos, sua distribução é irregular no território.
Os fluxos estão concentrados nas regiões intertropicais, que possuem 50% do escoamento das águas.
Nas zonas temperadas, estão 48%, e nas zonas áridas e semi-áridas, apenas 2%. Além disso, as demandas de uso também são diferentes, sendo maiores nos países desenvolvidos.
O cenário de escassez se deve não apenas à irregularidade na distribuição da água e ao aumento das demandas - o que muitas vezes pode gerar conflitos de uso – mas também ao fato de que, nos últimos 50 anos, a degradação da qualidade da água aumentou em níveis alarmantes. Atualmente, grandes centros urbanos, industriais e áreas de desenvolvimento agrícola com grande uso de adubos químicos e agrotóxicos já enfrentam a falta de qualidade da água, o que pode gerar graves problemas de saúde pública.
Fonte: http://www.socioambiental.com/

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

QUALIDADE DA ÁGUA NO LAGO DA UHE

Diretoria de meio ambiente atesta condições de balneabilidade das praias da capital!...
Relatório técnico apresentado pela Diretoria de Meio Ambiente atesta condições de balneabilidade das praias após acidente que ocasionou o despejo de óleo vegetal no lago da UHE de Luiz Eduardo Magalhães.

A Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos apresentou nesta quarta-feira, 25, o resultado dos exames realizados nas águas do reservatório da UHE Luiz Eduardo Magalhães após o acidente que ocasionou o derramamento de óleo vegetal no lago.

Foram coletadas, no último dia 20, amostras da água nas Praias da Graciosa e na Praia das Arnos. Os exames foram realizados pelo laboratório da Companhia de Saneamento do Tocantins
(Saneatins), especializado nesta área.

Segundo a biomédica sanitarista da Diretoria de Meio Ambiente, Fernanda Fernandes, os resultados das análises obtidas (002/2012, 003/2012 e 004/2012), no que se refere aos padrões de balneabilidade, previstos pela resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), constatou-se que todos os valores analisados estão dentro dos padrões preconizados. “As praias se encontram próprias para a recreação e uso dos banhistas. O resultado foi claro e de fácil obtenção, uma vez que realizamos o monitoramento das águas das praias de Palmas de forma contínua”, explicou.

Fernanda Fernandes ainda explica que a balneabilidade é a medida das condições sanitárias das águas destinadas à recreação de contato primário.
As águas do reservatório da UHE de Luiz Eduardo Magalhães não apresentam padrões de
qualidade para o consumo humano e seus padrões de potabilidade não atendem às normas exigidas na portaria vigente do Ministério da Saúde, podendo causar vários tipos de doenças. “Alertamos e recomendamos que as águas do reservatório da UHE Luiz Eduardo Magalhães sejam de uso exclusivo para recreação e não para ser ingerida”, finaliza.
Fonte: surgiu.com.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ÁGUA ESSE BEM PRECIOSO...EM VIAS DE EXTINSÃO

ÁGUA, EM ALGUNS LUGARES ELA JÁ NÃO EXISTE MAIS...TODOS SEREMOS POUCOS, PARA INVERTER O CICLO DE ESGOTAMENTO DO LIQUIDO MAIS IMPORTANTE PARA TODA A HUMANIDADE

Deli, Índia. Todos querem, apenas, um pouco de água...

Alguns Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim, com filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade da lombriga da Guiné.
O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante.

Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume,
no século passado. Trabalhadores da estação de esqui do glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...

As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.
Aparece água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento

Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços profundos em busca do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.
Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais zarparão...